A Caixa lançou o Crédito Imobiliário CDI, linha de financiamento pós-fixada para imóveis acima de R$ 1,5 milhão ou para clientes com financiamento ativo no banco. As taxas de juros são de 114% do CDI, com entrada mínima de 30%, prazo de até 30 anos e amortização pelo sistema SAC.
Como funciona
o financiamento imobiliário
pós-fixado da Caixa
O financiamento pós-fixado da Caixa não utiliza recursos da poupança como o SBPE, sendo uma opção para imóveis acima de R$ 1,5 milhão. A taxa de juros varia com o CDI, influenciado pela Selic, diferentemente das linhas prefixadas com taxa fixa.
Diferenças em relação
a outras linhas de financiamento
Financiamento imobiliário
pós-fixado da Caixa vale a pena?
A resposta depende de alguns fatores, como o contexto econômico e o perfil financeiro do cliente. Hoje, uma taxa de 114% do CDI equivale a juros de aproximadamente
12,71% ao ano.
• se houver uma queda significativa da Selic no médio ou longo prazo;
• para clientes que buscam financiar imóveis de alto valor e já possuem outro financiamento ativo.
Quando pode valer a pena:
• em cenários de alta da Selic, como o atual, em que as taxas pós-fixadas ficam cada vez mais caras.
• para quem prefere previsibilidade nos
custos e menores
riscos financeiros.
Quando pode
não valer a pena:
Cenário econômico: impacto da alta dos juros
O financiamento pós-fixado da Caixa surge em um cenário de alta da Selic, atualmente em 11,25%, com projeção de 12,63% em 2025, tornando essas taxas menos atrativas frente às prefixadas. A redução de recursos da poupança também limita financiamentos mais acessíveis, especialmente para imóveis acima de
R$ 1,5 milhão.
Apesar disso, é uma opção para diversificar crédito no segmento de alta renda. Antes de contratar, é essencial avaliar o cenário de juros, os riscos da taxa pós-fixada e comparar com outras alternativas do mercado.